A dissertação deserta
da ação
Tão certa que se faz
habita o deserto,
solo árido ao corpo;
afirma e contextualiza.
comprovado de certo,
apenas o que se sente na pele.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Carta aos membros da Academia Brasileira de Letras
Meus caros, onde está a vergonha que lhes restava na cara?
Medalha Machado de Assis, honraria máxima da academia, concedida a Ronaldinho Gaúcho...
Além de zombaria aos poucos que se aprofundam nas artes literárias, como pesquisadores, poetas, contistas, cronistas, professores e leitores dedicados, este é o carimbo da decadência e falta de respeito com uma instituição fundada por tão distinto nome da Literatura Brasileira.
Sarney, Collor, Paulo Coelho... e agora um pagodeiro!
Vou dormir e incluir na minha oração um pedido: Que quando o dia raiar eu acorde e descubra que foi tudo um grande pesadelo.
E se for realidade, peço que minha nave espacial venha me resgatar. Não tenho mais nada o que fazer aqui.
Medalha Machado de Assis, honraria máxima da academia, concedida a Ronaldinho Gaúcho...
Além de zombaria aos poucos que se aprofundam nas artes literárias, como pesquisadores, poetas, contistas, cronistas, professores e leitores dedicados, este é o carimbo da decadência e falta de respeito com uma instituição fundada por tão distinto nome da Literatura Brasileira.
Sarney, Collor, Paulo Coelho... e agora um pagodeiro!
Vou dormir e incluir na minha oração um pedido: Que quando o dia raiar eu acorde e descubra que foi tudo um grande pesadelo.
E se for realidade, peço que minha nave espacial venha me resgatar. Não tenho mais nada o que fazer aqui.
sábado, 30 de julho de 2011
Trapalhadas trágicas
Você confiaria a vida de sua família nas mãos dos três patetas? Não? pois 228 pessoas confiaram.
Patetas franceses, diga-se de passagem. Falo aqui do vôo do AF 447 da Air France.
Uma sucessão de trapalhadas e falta de respeito com a vida alheia causaram vítimas e muita dor às famílias.
Posso elencar algumas coisas aqui que deixariam qualquer um indignado:
1 - O Vôo mal levantou e o comandante foi dormir. Tirar uma pestana. Descansar, sabe? Tinha mal tempo à frente, mas não faz mal pois o avião estava em boas mãos: dois co-pilotos completamente inexperientes que ao menor problema ficaram perdidos igual a cachorro em dia de feira.
Só pra Ilustrar a situação dos co-piloCos:
Voce imagina estar viajando pra serra num ônibus de turismo, onde o veículo anda por desfiladeiros e estradas sinuosas... aí o motorista chama o sobrinho dele de dezesseis anos e diz assim: Guri, vou tirar um ronco, tu assume o busão pra mim. Ali é a embreagem... ali é o pisca... ali é o freio, no outro lado o acelerador... ah! a direção tu sabe como usar né?
- Claro tio! deixa comigo. qualquer coisa eu peço pro cobrador te chamar.
Imagina isso a dois mil metros de altitude.
Dá M.... isso né? Pois não foi o que achava o comandante do vôo do Air France. O cara foi tirar uma soneca e deixou os dois inexperientes no comando, só que o avião enfrentou tempo ruim ali na frente e o piloto automático parou de funcionar.
2 - Pra piorar, um dos dois trapalhões foi chamar o comandante quando o avião estava fora de controle, e o cara (comandante) achando que estava dormindo no sofá de casa de certo, levou preciosos 50 segundos pra levantar ( tempo que poderia ter salvo a vida de todos) e quando chegou na cabine, o monstro de metal estava em plena queda livre, sem sustentação nenhuma.
Pra elucidar um pouco mais:
Fonte: site de notícias G1
o Avião precisa de uma forte corrente de vento sob suas asas pra se manter no ar - é o que sustenta ele.
Se você mantiver o avião no ar sem mudanças bruscas de altitude, a base sob suas asas se mantém. O que aconteceu é o seguinte: Depois de o piloto automático ter pifado, os co-pilotos tiveram que assumir o controle manual. Sem experiência nenhuma, eles não sabiam se o avião estava subindo ou descendo. Confira um trecho da conversa gravada pela caixa preta. Este trecho da conversa começa com um dos co-pilotos (Robert e Bonin) apavorados esperando o comandante dorminhoco (Dubois) levantar:
23h 11 min 06 | Robert: (*) Ele vem ou não? |
23h 11 min 21 | Robert: A gente tem ou não os motores, o que está acontecendo (*)? |
23h 11 min 32 | Bonin: Eu não tenho o controle do avião. Eu não tenho mesmo o controle do avião (*) |
23h 11 min 38 | Robert: Vire à esquerda |
23h 11 min 41 | Bonin: Tenho impressão que a gente conseguiu velocidade |
23h 11 min 43 | Barulho da porta da cabine |
23h 11 min 43 | Dubois: O que é que vocês fizeram? |
23h 11 min 43 | Robert: O que está acontecendo? Eu não sei o que está acontecendo |
3- Durante toda a conversa atrapalhada entre os três, o aviso de ESTOL ( indicador de perda de sustentação) ficou apitando o tempo inteiro e eles não souberam identificar o que era o aviso.
Também o indicador de velocidade do avião havia sido obstruído por cristais de gelo ( proveniente da atmosfera por onde o avião viajava) e ninguém sabia mais dizer a que velocidade eles estavam.
Tal foi a confusão, que quando já estavam no nível do mar (1.200m), perto de colidir, eles achavam que estava a mais de 2.000m e haviam estabilizado.
Por que eu coloquei isso no blog? porque acho que existe muita falta de respeito e consideração pela vida dos outros. Poderia ser um familiar seu ou meu.
Se nos vôos franceses acontece isso, imagina nos brasileiros...
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